Entrevista com a discente Cristine Ferraz

22/02/2022 22:25

Cristine Ferraz, discente do PPGPENF e enfermeira do HU, alerta para importância de medidas de proteção contra Covid na volta às aulas.

A discente do Programa de Pós-graduação: Gestão do Cuidado em Enfermagem – Modalidade Profissional da UFSC e enfermeira da Pediatria do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Cristine Ferraz, concedeu uma entrevista para um jornal local explicando que apesar do avanço do processo de vacinação e do início da imunização da população infantil, os cuidados contra a contaminação pelo SARS-Cov-2 continuam e, neste momento em que as crianças estão voltando às aulas, os pais e responsáveis devem ter um cuidado extra, orientando os pequenos para manterem as medidas de prevenção e observando os principais sintomas de Covid-19.

Conforme seu relato, os profissionais de saúde têm observado que, atualmente, os sintomas da Covid estão mais parecidos com os sintomas de gripe comum num adulto (coriza, pigarro, tosse e dor de garganta) e, às vezes, febre, mais especificamente, no caso das crianças há dois sintomas que têm chamado atenção: diarreia ou vômito e dor abdominal. “Este é um indicador que temos percebido”, disse, lembrando que os pais devem ficar atento a estas situações. E, acrescenta que ainda há casos de sintomas como cefaleia, bem frequente entre crianças, além dos sintomas clássicos de Covid, como a perda de olfato e paladar, que continuam ocorrendo em alguns casos.

Para ela, nesta volta às aulas, os pais e responsáveis precisam orientar as crianças a continuarem higienizando frequentemente as mãos, a manterem distanciamento social sempre que possível e a continuarem usando máscaras, alertando que é importante cobrir nariz e boca. “É muito comum as crianças se distraírem e acabar cobrindo só a boca e deixando o nariz exposto”, alertou.

Sobre à vacinação, Cristine explicou que é fundamental que os pais levem as crianças para serem imunizadas, principalmente agora que elas voltam ao convívio social nas escolas. “Caso a criança se infecte, a vacina pode impedir que ela tenha complicações de curto ou longo prazo e pode prevenir que desenvolva as formas mais graves da doença, principalmente se esta criança tem alguma condição associada, como asma, diabetes ou obesidade”, explicou.

Ela lembrou que há muitos pais que se preocupam com os efeitos colaterais, mas assinalou que, conforme as autoridades de saúde têm afirmado, a vacina é segura. Segundo a enfermeira, os efeitos colaterais podem ocorrer como com qualquer outra vacina e, no caso das oferecidas contra a Covid-19, os casos mais comuns são de dor no local, febre baixa, fadiga e dor muscular, dor de cabeça, náusea e perda de apetite.

Assista à reportagem clicando AQUI.

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